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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Incenso Ketoret




Fonte: http://www.kabalistica.com/ketoret.php

Tradução: Gabriela Ayres

Em março de 1988 foi encontrado em uma caverna de Qumran, uma pequena jarra que continha um oléo avermelhado. Acredita-se que é a única amostra sobrevivente de um óleo balsâmico, descrito na Toráh para ungir o Mishkan (Tabernáculo) e seus vasos, assim como os kohanim, sacerdotes e reis de Israel. O óleo – quando foi encontrado – tinha uma consistência como o mel. A jarra em que o encontraram, estava embrulhada em folhas de palmeiras, cuidadosamente dobradas e preservadas em um poço com profundidade suficiente para evitar que se desperdiçasse devido às intempéries do tempo externo da zona.

Quatro anos depois, descobriram 600 quilos de uma substância orgânica avermelhada dentro de um silo, construído com rochas, em outra parte do complexo de Qumran. Uma série de análises determinaram que a dita sustância avermelhada continha pelo menos oito das onze espécies que eram utilizadas em Pitum haQetoret (mistura de incenso) e oferecidas no Templo.

Alguns anos mais tarde, foi apresentado uma amostra perante dois rabinos que a deram à seus próprios profissionais químicos para analisar a qualidade orgânica, e sugeriram que se queimasse uma porção dessa mistura com propósitos científicos (para tal, utilizaram ácido cloridrico e fogo). Também foi sugerido que a queimasse junto com outras duas espécies que se escontraram no outro lado da caverna.

Os resultados foram assombrosos. Se por um lado, as espécies haviam perdido algum traço da sua potência ao longo dos milênios desde seu enterro, por outro ainda eram poderosas. O resíduo da fragrância permaneceu nos arredores por inúmeros dias depois da experiência. Muitas pessoas informaram que seus cabelos e roupas consevaram o mesmo perfume. Ainda mais assombroso, a área onde foram queimadas as espécies, mudou radicalmente já que estava infestada durante meses, com formigas, mosquitos e outros insetos, que logo depois da experiência do incenso, desapareceram magicamente.

Depois de Ketoret, nenhum inseto foi visto por um bom tempo. Isto traz lembrança da Mishná em Avot 5:5 (Talmude) que diz que não havia moscas na área do Templo.

O poder e efeito prolongado do Ketoret estão também escritos no Talmude Yoma 39b, que as cabras em Jericó (ao norte de Qumrán) espirravam ao sentir o cheiro do Ketoret, e as mulheres não precisavam se perfumar. Em Jerusalém as noivas não precisavam usar seu perfumeiro (um pingente com misturas de ervas) em virtude do dulcíssimo e onipresente cheiro do Ketoret.

O Ketoret e a Bíblia

No Talmude (Arajin 16ª) está escrito que em Beit haMikdash (Templo), o Mishkán (Tabernáculo) assim como os vasos sagrados, o Aron Hakodesh (Arca sagrada), a Menoráh (o candelabro), o Mizbeaj haKetoret (Altar do Incenso), as roupas do Cohen Hagadol (Sumo Sacerdote), as cinzas dos sacríficios, etc., não eram só arterfatos físicos, mas sim, representavam níveis espirituais para estar mais perto de Deus. O mesmo acontece com o Óleo (Shemen) e o Ketoret.

Da leitura de Exôdo 30, podemos destacar que o óleo da unção e o Ketoret estão muito ligados um ao outro, já que contêm várias especiarias iguais.

Outra coisa que podemos destacar é que ambos são muito sagrados. Sagrado em Hebreu se diz Kodesh, quando algo é Kodesh se deve afastar-se e ser mantido separado, adquirindo por tanto o poder de santificar e elevar tudo ao redor (Shabat Hakodesh, Torat Hakodesh, lashon Hakodesh, Ierushalaim Ir Hakodesh, etc.).

Da Kabalah, podemos dizer que o incenso consistía em dez perfumes ou especiarias com uma agradável fragância, e uma especiaria a mais, jelbená (gálbano), com un cheiro horrível. Essas espécies eram misturadas para serem usadas no Templo. Como as onze especiarias representavam as dez, mais uma sefirot (ou originária) da Árvore da Vida do Universo de Tohu (caos), se diz entre tanto que representam a completa retificação do mal. Isto é indicado pela junção da 11ª especiaria, gálbano, que faz menção a elevação do mal retornando ao reino sagrado.

O Talmude (Shabat 89ª) ensina que Moisés foi instruído sobre o mistério do incenso pelo Anjo da Morte (o Anjo da Morte revelou a Moisés que o Ketoret tem poder de anular um decreto maligno, ainda que fosse o da morte).

Por que o Ketoret supera a maldade da morte? De onde sai o seu poder? Obtêm-se do fato da pulverização das especiarias se assemelharem ao rompimento da morte das sefirot originais. As sefirot originais dão luz com uma pequena porção de escuridão. A escuridão não poderia se manifestar como “mal” integro até que a luz fosse “pulverizada”. O rompimento da luz se demomina morte e escuridão. Mas o Ketoret, na precisa forma que está, e especialmente pelo número e natureza dos seus ingredientes tem o poder de sobrepôr-se a morte e a escuridão, e tranformar completamente o mal, tanto em nós e no mundo, no bem.

O Jelbená

O incenso consistia em dez especiarias, ou perfumes, com boas fragrâncias e uma 11ª, gálbano, com um cheiro horrível que se refere a elevação do mal no reino sagrado.

É interesante observar que o jelbená, uma das quatro especiarias mais importantes do Ketoret, descrita no Toráh, corresponde a nada mais nada menos que o carbono, ao carbono animal, um dos quatro elementos primários encontrados no Universo, que junto com o oxigênio eram essenciais para manter a vida!

Continuando com a idéia das dez fragrancias especiais e uma desagradável, o Talmude diz: (Keritot 6b): Todo jejum coletivo que não inclua os pecadores de Israel, não é jejum”.

Isto tem a ver com o fato de que o incenso tinha jelbená. Assim como o jelbená, era preciso que o incenso adquirisse esse aroma, uma congregação não está completa sem alguém que tenha errado e queira redimir-se através do arrependimento. Em particular quando um castigo era decretado contra Israel devido a alguma má ação, este mesmo mal deve ser elevado. Entre tanto, a idéia de trasformar o mal, o elevando novamente a sua fonte no sagrado está incorporanda no incenso. É por essa razão, que todo jejum coletivo deve incluir os pecadores de Israel.

A Toráh menciona quatro especiarias fundamentais para o Ketoret: Bálsamo, estacte, gálbano e frankincenso puro. É somente através da trasmissão oral que conhecemos as outras sete, somando um total de onze. Os sábios, tentam nos explicar, de que maneira se menciona na Toráh, repetindo duas vezes, a palavra “samim”, ou especiarias. A Toráh não especifica quais eram.

O Talmude mais uma vez explica as propriedades do Keroret:

Keritot 6ª: “De que era composto o Ketoret? Continha 368 maneh (medidas). 365 correspondiam ao número de dias do ano solar, uma medida por dia: meia pela manhã e meia a noite. As outras três são aquelas que o Cohen Hagadol (Sumo Sacerdote) traria (ao Sancta Sanctorum) como dobro da porção no “Iom Kipur”

Existe uma súplica, dizendo que nossa oferta seja agradável e aceitável a Deus. O Ketoret tem o poder de anular os efeitos do Lashon Hará (palavras torpes, fofocas, insultos, ofensas verbais, literalmente, a “lingua afiada”). Aqui devemos frisar que a Toráh e a súplica são a forma mais poderosa de utilização da linguagem para o bem. Às vezes, é muito fácil dizer palavras, aquelas que não são nossas e acostumamos repeti-las a ponto de perderem a profundidade e o significado. Mas o segredo da verdadeira súplica é nos colocarmos atrás das palavras, de convertê-las em ações, especialmente aquelas que foram pronunciadas para purificar durante milênios

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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Dia 25 de Dezembro, não nasce Jesus mas sim o Cristo e os deuses Solares.

Por: Mateus Silva Saraiva

A igreja Católica com a finalidade de conseguir cristianizar de maneira mais fácil os pagões por meio de um sincretismo religioso, determinou a data de nascimento de Jesus como sendo 25 de Dezembro, o tão famoso natal, data assim marcada pelo comercio, - serei hipócrita se disser paz e caridade - tal data era comemorado o dia de nascimento de um dos deuses mais cultuados pelos romanos, principalmente pelos soldados, o deus solar Mitra, que inclusive nasceu de uma virgem, em vida foi adora depois fora assassinado e por fim ressuscitou também.

O culto a esse deus solar Mitra que na verdade era de origem persa, havia sido instituído em Roma provavelmente no século I e de tal modo se fez popular que o imperador Aureliano, em 274 a.C. a declarou religião do Estado. Estava fixada oficialmente o 25 de Dezembro como a data da festa do Sol Invictus. Acreditasse que até as auréolas dos santos vem desse deus já que seu nome em grego significa literalmente cinta, faixa para a cabeça ou diadema .

Os devotos de Mitra se chamavam de irmãos, acreditavam na salvação universal, faziam uso do batismo, sacralizavam pão, água e vinho, adotavam o domingo como dia santo, eram crentes no juízo final e na ressurreição. Por tanta conhecidência, logo foi aproveitado esse dia para a comemoração do nascimento de Jesus que provavelmente por causa do fato astrológico acontecido da famosa estrela que simbolicamente vai até nos altos das árvores de natal nasceu entre os messes de Março e Maio. Até a palavra natal em nossa língua é uma alusão ao nascimento de Jesus.

E ainda existe uma lenda que acredita que todos os deuses solares nasceram 25 de Dezembro, e um analise mais profundo de suas historias indica grande similaridade. Assim temos historicamente registrado Tammuz na Síria e Babilónia, Osíris e Horus no Egito, Istanu no país Hitita, Ormuz (Ahura-Mazda) e Mitra na Pérsia, Krisna na Índia, Zeus, Apolo e Dionísio na Grécia, Quetzacotl para os Toltecas, Kukulkán para os Mayas, Kon Tiki IIIac Viracocha para os Incas, Thor para os Vikings, além de muitos outros humanos solares que ascenderam por si mesmo ou pelos outros a status de deuses como Zaratustra, Akenaton, Alexandre Magno, Apolónio de Tyana e o próprio Jesus.

Vale ressaltar também que 25 de Dezembro mas o solstício de verão aqui no sul e do inferno no norte. Nesse momento a distância angular do Sol no equador celeste é máxima. Esse momento é chamado Solstício. Outra dessas distâncias se encontra em torno do dia 21 de Junho, época em que se festejam o Solstício de verão no hemisfério norte e o de inverno no hemisfério sul.

O solstício de verão se caracteriza por ter o dia mais longo e a noite mais curta. E no solstício de inverno por ter a noite mais longa e o dia mais curto. Por outro lado, existem também dois momentos do ano em que a duração do dia é igual da noite em todos os pontos da Terra. Esses momentos são chamados de Equinócios, porém ai já é outra história.



Sobre as imagens:
Acima temos a imagem do deus mitra sacrificando o touro, depois uma imagem antiga de Jesus o Cristo, e por fim do Zeus de Olimpia, sendo a face das duas ultimas muito semelhante não?